Pausa-me?



Foda, foda, né?!
Dá ou não dá?


Pra que mesmo nós damos tempo? Tempo para que?


Tempo com a mãe, com o sono, com aquele sabonete, com quem amamos, com o modo de vida escolhido no início, com a alimentação, com a tal cueca, dar um tempo com o incômodo, com a alfinetada, com o furúnculo chamado angústia que parece que a qualquer momento virá a furo expelindo toda nossa mente!

Dê, pois, um tempo para o tempo, e... por tabela, para você! Verás que... a vida muda... e a sensação que fica é a de... evolução.

Será? Será mesmo?
É, porra!

Porque ‘pedir um tempo’ é querer se afastar... é ficar um pouco longe... é experimentar abstinência...

Taí a palavra-chave... abstinência...

Essa proeza é que vai nos polir, nos testar... Abstenha-se, prive-se...
É respirar... um... novo ar!

Ou seria o mesmo ar, do mesmo quartinho sombrio, bolorento e fechado?
Pessimismo de merda esse seu.

Conclusão pragmática: “Dar Tempo” é importante para viver, para bem viver. É quando saímos um pouquinho do dia-a-dia e percebemos de uma outra forma a imagem d’outro lado do espelho.

Despreze o furúnculo!

* * *

Saiu um puta texto de auto-ajuda! Ou seria um texto reflexivo?

Dane-se! É um texto!






Saudações!